Vocês já ouviram falar mais sobre o “teste da orelhinha”? A maioria das mamães, sim, não é mesmo?
Também denominado “triagem auditiva neonatal” (TAN), ele permite a identificação de recém-nascidos com perda auditiva e tem como objetivo a detecção precoce (nos primeiros 3 meses de vida), para que o bebê tenha um atendimento apropriado iniciado antes de 6 meses de idade, garantindo, assim, um melhor desenvolvimento no desempenho escolar futuro, no relacionamento social e no status emocional.
Algumas características desse exame:
1- Tem caráter universal, ou seja, todos os bebês têm o direito e devem ser submetidos à TAN. Nessa questão, é apenas necessário ressaltar que, caso haja alguns fatores de risco gestacionais, o exame preconizado será o BERA, que tem maior especificidade para tais casos;
2- Avalia as frequências (faixas de audição) mais próximas da maior incidência de perda auditiva dos recém-nascidos;
3- É rápido e fácil de ser realizado;
4- É realizado sem sedação.

E se o bebê não passa no teste? Muita calma!!! A presença de vérnix ou secreções no conduto auditivo externo, bem como o tamanho reduzido do conduto, podem levar a um resultado desfavorável, mas não definitivo! Por isso, se não passar, um novo teste é realizado em aproximadamente 30 dias, uma vez que esses fatores que interferem normalmente se resolvem! Caso o bebê também não passe no segundo teste, isso ainda não significa um resultado negativo e, sim, indica a necessidade da realização de um exame diferente.
Lembrando que tudo isso é feito para que as crianças sejam tratadas adequadamente e recebam estímulos precocemente, para o melhor desenvolvimento da fala e da linguagem!
Gostaram do tema? Qualquer dúvida, estou por aqui e serei toda ouvidos!
Muito bom saber!
Mari, essa informação foi muito importante pra mim! Falo sobre audição no sexto ano e vou comentar com meus alunos!